segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não quero dormir, quero chorar, quero alívio. Tudo na TV tem um quê de solidão. Não sinto sono. Quero sair, me movimentar, não quero acordar cedo amanhã e ir trabalhar. E quando ela for embora? Com quem vou desabafar? Chorar? Confiar? Conversar e me distrair? Compartilhar? Não terei mais ninguém aqui... já me sinto só. Muito! Não me sinto amada e querida. E isso é o que me move e paralisa. Essa necessidade de me sentir amada. De ser o centro do universo de alguém, de ser a amiga querida, de ser especial. Não acredito mais que sou especial mas espero desesperadamente que isso aocnteça! Vivo por esse momento! Sonho com esse momento! Peço a Deus por esse momento! Me deixo ser usada por esse momento! Mas nunca acontece! Uma vez aconteceu. Há muito tempo e nem sei o quanto foi verdadeiro e o quanto foi doentio. Sigo minha vida relembrando aqueles momentos, querendo me vingar por ter deixado de ser verdade... Queria um beijo, um abraço, um sexo. Dois corpos se encostando, se sentindo, pele com pele, calor com calor, boca com boca, explodindo, relaxados com tamanha emoção. No livro da minha vida em que página está escrita essa cena? Falta muito? Continuo insone, relembrando de quando desistia de lutar e passava a madrugada acordada, imersa na solidão, na tristeza, na angústia e no desejo de mudar a vida, trocar de lugar com alguém que viva apaixondamente, intensamente. Queria entender por que comigo tudo é tão lento, tão atrasado.

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